Havia, nas veredas musicais de Campo Grande, um jovem chamado Peter LaRubia. Nascido em meio às brumas do Rio de Janeiro, trazia consigo o pulsar enérgico do rock’n’roll e a inquietação típica dos que almejam desbravar horizontes além do comum.

Nos arroubos da adolescência, Peter se deixou levar pelas páginas vibrantes dos quadrinhos, pela imensidão dos jogos de interpretação de papéis, pela melodia inebriante das letras de músicas e pela selvagem literatura que o mundo lhe oferecia. Sob os céus da metrópole carioca, um sonho florescia: ser um ídolo do rock, um trovador das vielas e dos palcos clandestinos.

Assim, ao som das guitarras e das batidas intensas, Peter encontrou seu lugar na banda Nabuco on The Roxy, cujo eco ressoava nos recantos underground de Campo Grande. Entre acordes e versos, ele se embrenhou nos labirintos da música, buscando desvendar os segredos ocultos nos acordes distorcidos.

Contudo, como a vida muitas vezes nos surpreende, os caminhos trilhados nem sempre seguem o rumo desejado. Os anos de estrada trouxeram consigo as agruras e os desafios de uma jornada ímpar. Foi assim que a Psicologia, a ciência das almas inquietas, tornou-se sua companheira de jornada, auxiliando-o a decifrar as complexidades do caminho.

E foi nessa encruzilhada de destinos que as letras se fizeram verbo, as palavras se tornaram notas, e o jovem sonhador se reinventou como um fiel escriba das emoções. Em “Terra do Nunca”, sua primeira obra, Peter LaRubia mergulhou nas profundezas da alma humana, tecendo fios de fantasia e realidade numa tapeçaria de sonhos e desilusões.

Graduado em Letras pela venerável F.E.U.C., Peter entregou-se de vez ao ofício das letras, como quem desvenda os mistérios de um antigo pergaminho. Em “FURIA Cyberpunk”, seu segundo romance, ele desbravou os territórios futuristas, lançando-se num universo distópico onde as máquinas tecem seus próprios destinos.

Hoje, entre os afazeres do dia-a-dia, Peter LaRubia dedica-se ao labor das palavras, como um alquimista que transmuta a matéria bruta em ouro literário. Em “10 Reais e um Maço de Cigarros”, seu mais recente trabalho, ele ousa adentrar os domínios das inteligências artificiais, desafiando os limites da imaginação e da realidade.

E assim, entre as linhas do destino e os compassos da existência, Peter LaRubia segue sua jornada, com o coração pulsando ao ritmo das palavras e o espírito livre a desbravar os vastos horizontes da literatura. Seu lazer predileto é vagar pelas estradas do mundo, ao sabor do vento e das histórias que o aguardam. E, entre todas as paixões que o movem, há uma que se destaca: seu amor incondicional pelos felinos, companheiros silenciosos de suas noites de escrita e reflexão.